segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Então eu lhe dei adeus e caminhei em direção ao carro. Pude perceber que ele vinha caminhando na mesma direção que eu.
Entrei em meu carro e, de coração partido, dei um novo adeus. Ele ficou parado do lado de fora, me olhando pela janela, em silêncio.
Ao dar a partida, ele continuou a me olhar, impassível, com aqueles olhos enigmáticos e um tanto quanto melancólicos. Mas nada fez. Deixou-me ir.