sexta-feira, 30 de novembro de 2012

...

Oh, let's pretend we never met
Like we ain't fallen in love yet
I will chase you 'round the kitchen
You can chase me 'round the bed
(...)

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

E se eu fosse o primeiro a voltar
Pra mudar o que eu fiz,
Quem então agora eu seria?

domingo, 25 de novembro de 2012

Como é difícil perceber e aceitar que a gente não tem nenhum poder sobre as pessoas. Como é difícil ser esquecido, ser deixado de lado, ou simplesmente deixar de ser lembrado. 
É fácil quando quem esquece é a gente; quando quem segue em frente é a gente. Mas às vezes é interessante estarmos do outro lado para termos a consciência de que, de fato, vivemos sozinhos. Eu devo ser o essencial para a minha vida. E eu não sou essencial para a vida de mais ninguém. É claro que existe um caso ou outro diferente disso, mas normalmente, quando é assim, as coisas não costumam terminar muito bem. 
Creio que eu esteja na fase de maior aprendizado de minha vida. E eu prometo que estou tentando tirar o máximo de proveito disso tudo. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Uma manhã difícil. Um dia difícil. Uma vida difícil. Todos os dia ela acorda com esperanças de que tudo vai mudar. E todas as noites, antes de dormir, ela reza e pede a Deus que amanhã seja um dia melhor.

E após rezar, ela chora um pouco, mas depois tenta conter as lágrimas, acreditando que amanhã seu sorriso irá aparecer.

Todos à sua volta se perguntam: "até quando essa esperança vai durar? Por mais quanto tempo essa garota vai acreditar e sonhar com dias melhores?" - Parece que o sol nasce para poucos. Parece que, para ela, os dias melhores não virão.

Então a alegria dela talvez seja sonhar, acreditar, ter esperanças. Mas que vida triste ela vai viver! E então, ela suspira e se lamenta: "Ah, mas que lástima. Justo a mim, coube ser eu".

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Eu estou cansada dessa vida sem graça
Estou cansada de não fazer nada
Estou cansada de não ser eu de verdade

Eu quero gritar com a voz desesperada
Com uma alegria desavergonhada
Quero cantar a tristeza e tudo mais que há em mim

Eu sei, você nunca me viu chorar
Mas também nunca me viu sorrir
Você sempre me perguntou se eu era feliz
Você sempre se perguntou se eu estava feliz

Eu sei que pode soar estranho
Mas eu quero ser triste, e ser alegre também
Quero sorrir e chorar
Sem medo de me mostrar

Eu quero, enfim, começar a minha vida
Deixar de ser um figurante
Ou coadjuvante
Hoje eu quero o papel principal

domingo, 11 de novembro de 2012

Melancolia

Sempre tive um pouco de receio de escrever num blog ou em qualquer outro lugar em que que outras pessoas, além de mim, poderiam ler. Isso porque eu tendo a escrever sobre coisas tristes. Não tem jeito. Quando eu vou escrever sobre sentimentos mais profundos, surge uma certa melancolia.

E eu sou uma melancólica confessa. Assumo. Sempre tive uma certa melancolia em mim. Mas não sou uma pessoa triste, como às vezes pode parecer por aqui. É claro que, por algumas vezes, fui mais triste do que feliz, mas não sou uma pessoa triste. Não sou mesmo.

Acontece que a melancolia tem algo de bonito. Pensar mais profundamente parece ser sinônimo de pensar em coisas mais tristes, mais instigantes. Aprecio muito quando leio algo que exprime felicidade, quanto mais intensa a felicidade, mais bonitas se tornam as palavras.

Mas parece que eu simplesmente não consigo escrever muito sobre a felicidade. 

Sei que, atualmente, eu tenho sentido uma felicidade estranha, diferente. Não consigo expressar isso em palavras. Então, por mais que eu me sinta feliz, acho que meus escritos sempre serão um tanto quanto tristes. Mas qual o problema? Há uma certa beleza nessa tristeza toda, não é mesmo?

quarta-feira, 7 de novembro de 2012




Preciso de outra história
Algo que saia do meu peito
Minha vida está entediante
Preciso de algo que eu não posso confessar
(...)
Diga-me o que quer ouvir
Algo que agradará os seus ouvidos
Cansado de toda esta insinceridade
Então abrirei mão de todos os meus segredos
Dessa vez
Não preciso de outra mentira perfeita
Não me preocupo se as críticas nunca aparecem de uma só vez
Eu estou me desfazendo de todos os meus segredos

terça-feira, 6 de novembro de 2012

À Palo Seco

Respirar fundo e recomeçar... Parece que consegui. Respirei fundo e, finalmente, voltei para mim. Parece que às vezes é necessário olhar o presente e o passado para descobrir se o que está por vir é realmente o que você quer; se é realmente o que vai te fazer feliz. 

Bem, à primeira vista, quando analisei o mundo ao meu redor, parecia que eu estava cansada de tudo e de todos. Parecia que eu era diferente de todo mundo e que nada nesse mundo, enfim, poderia me fazer feliz; que nada nesse mundo me fazia bem. 

Mas bem que me avisaram que, quando tudo parece errado, muitas vezes, o errado é você mesmo. Percebi que eu estava deixando minha vida seguir o rumo que o destino escolhesse; estava me prendendo demais nas coisas maléficas; e as coisas boas... Bem, as coisas boas pareciam não mais importar.

Sei que, por várias vezes, já disse para mim mesma que eu havia mudado. Que esse era um novo dia e que, agora, eu estava diferente; que agora, minha vida seria diferente... Mas dessa vez parece ser mais sério do que nunca.

Agora só consigo pensar numa canção:

"Se você vier me perguntar por onde andei no tempo em que você sonhava / De olhos aberto lhe direi: - Amigo, eu me desesperava / Sei que assim falando pensas que esse desespero é moda em setenta e seis / Mas ando mesmo descontente, desesperadamente eu grito em português (...)"