quarta-feira, 5 de novembro de 2008

solo

Solidão não é a falta de gente pra conversar, namorar, passear... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é Saudade.
Solidão não é um retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos.... Isso é equilíbrio.
Tampouco é claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado, tampouco a plenitude de gente à nossa volta... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais que isto.
Solidão é quando nos perdemos da maior e melhor amiga, a nossa maior e mais forte aliada, da nossa maior e mais completa companhia...
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos, em vão, pela nossa alma.
Isso é o sintoma da depressão – Doença que tem levado ao desânimo e à tristeza profunda milhares de pessoas.
Depressão é a perda da alma, sem conexão sagrada que deve existir em nosso corpo e em nosso espírito, solidão que nos leva ao desespero; e a depressão é o rompimento entre o que temos vivido e o realmente somos; é a falta de comunicação sincera entre o que aparentamos e o que trazemos no coração.
Seja coerente consigo mesmo. Aprenda a ouvir o seu coração. Faça-se as mesmas perguntas, quantas vezes forem necessárias: “O que é pra mim? “O que é certo e errado? “Quem eu sou, a respeito do que querem que eu seja”? E quando você conseguir responder a si mesmo todas as perguntas e agir conforme as suas próprias respostas, então não será mais só, porque terá a si mesmo de verdade e por inteiro, com calma, espírito e coração.