segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Se eu pudesse mudar algo em mim, gostaria de ser mais feliz, e menos triste. Talvez eu devesse pensar menos, encontrar uma maneira de afastar pensamentos que me assombram.

A verdade é que, até hoje, sinto que não encontrei o meu lugar, e temo jamais encontrar. Enquanto todos parecem sorrir, sinto que a felicidade sempre foi efêmera para mim.

Talvez seja assim mesmo, talvez eu seja um pouco triste mesmo. Acabei de ler alguns fragmentos de Schopenhauer e, ao falar sobre o sofrimento, esse filósofo brilhante afirma que a tristeza é a regra; e a felicidade, exceção. Talvez ele esteja certo, e todo mundo, embora sempre sorrindo, seja um pouco triste. Ou, talvez, somente eu e ele sejamos assim... Isso explicaria a minha avalanche de pensamentos, minha inclinação artística e meu gosto, melhor dizendo, necessidade crescente de filosofia.

Buscar um sentido, para o que quer que seja, talvez seja ser triste mesmo; já que, no fim, acabamos encontrando sentido nenhum, mas tão somente o acaso.

E a vida, talvez, seja um tanto triste mesmo, mas com alguns curtos momentos de alegria, e talvez somente desta maneira a gente consiga sentir a felicidade: com a tristeza instalada.

Ah não... Se eu pudesse mudar algo em mim, definitivamente, gostaria de ser mais feliz, e menos triste...